terça-feira, 19 de setembro de 2017

Advogada, esposa e mãe de dois!


Nave Mãe de volta! Faz um tempinho que não escrevo aqui no Blog, logo eu que adoro escrever!
Acho que não preciso explicar o motivo, certo?
Minha agenda da vida está bastante movimentada e preciso de listas para lembrar de tudo que preciso fazer nas 24 horas do meu dia que mais parecem 12!
As listas da Bia, minha estagiária, me salvam! Obrigada Bia!
Minha rotina entre casa, trabalho e filhos nunca esteve tão corrida, mas não estou me queixando, estou adorando!
Embora eu seja uma pessoa calma, preciso de dinâmica, de muitas coisas para fazer e pensar!
Claro que muitas vezes me perco nesse labirinto!
Meu dia começa com meus pequenos despertadores! O Théo normalmente acorda antes para mamar e, após, acordamos o mano Davi para arrumá-lo para a escolinha. Após, faço um café e sigo para as aulas ead da pós-graduação. Ah sim, eu ainda resolvi me inscrever em um novo curso de especialização!
Para minha sorte, o Théo é bastante colaborador! Almoço e sigo para o Escritório, as vezes com o Théo, as vezes o deixo com minha sogra, pois ele ainda não iniciou na escolinha e, aos poucos, vou retomando minha vida profissional.
A maternidade é linda, mas sinto uma grande necessidade de reestabelecer minha vida profissional.
E acho sim que podemos conciliar o nosso tempo entre trabalho, família e estudos, sabendo equilibrar e tornar o tempo de cada um em um tempo de qualidade!
Encerro a jornada de trabalho em torno das 17h30/18h, mas ainda há toda a maratona banho, comida, brincadeira e, finalmente, cama?! Não, na verdade não! Com todos dormindo é que estudo outras matérias, trabalho em cima do marketing digital do escritório, escrevo no blog e, então finalizo a jornada? Sim, quando não organizo a casa, ainda bem que conto com o auxílio da Nelci, então não posso me queixar!
Claro que o marido exerce bem o seu papel e formamos um bom time no cumprimento dessas atividades todas!
E o que eu posso dizer disso tudo? Vida insana? O melhor da vida! E, também, por isso, eu não vejo a hora do feriadinho de amanhã começar para curtir o nosso dia de família, como diz o meu pequeno e sábio Davi, e deixar todas as listas para depois! Sim, pois também precisamos "nos permitir e viver tudo que há pra viver"!

Bom feriado! Por Monique Carasai

terça-feira, 4 de julho de 2017

Mãe de Dois há 50 dias


     Filho mais velho visitando a avó, filho mais novo dormindo, marido assistindo a uma série e eu aproveitando essa folguinha para refletir sobre a intensidade desses últimos dias! 
      Na verdade não consegui concluir esse texto no mesmo dia em que comecei, mas faz parte da vida de mãe!
     Quando decidimos aumentar e completar a nossa família, sabíamos do que nos esperávamos, mas eu não imaginava o quão intenso tudo seria!
      São tantas emoções misturadas desde o primeiro dia em que o Théo chegou para nós, a começar pelo primeiro dia, quando o Davi chegou ao hospital para conhecê-lo! Davi viveu a gestação comigo, participou e, assim com nós, ele também esperava pelo mano.
      Chegou tão entusiasmado para conhecer o Théo, eufórico e admirado que "o ovo" havia se quebrado!
      A chegada em casa também foi muito esperada e o mano Théo ainda trouxe presentes para o mano Davi que adorou a surpresa e recebeu muito bem o irmão.
      No entanto, logo na primeira semana o Davi contraiu uma gripe muito forte e foi muito difícil limitar o contato entre eles e, mesmo com todos os cuidados, o mano com apenas 5 dias também começou a apresentar sintomas!
       Davi não pôde ir para escola por uma semana e na semana seguinte Théo estava gripado, exigindo muita atenção, afinal para um recém nascido poderia ser muito perigoso.
       O levamos a pediatras, plantão pediátrico, precisamos aspirá-lo algumas vezes, mas Graças ao bom Deus nosso bebê foi forte e não necessitou de internação e se recuperou bem.
       Confesso que foram dias difíceis, não estava preparada para encarar doenças, assim logo de início, e naquele momento do puerpério estava bastante sensível, emotiva, chorava por qualquer coisa, me sentia culpada por não ter evitado que o Théo pegasse o vírus, mas como poderia ambos morando na mesma casa? Hoje vejo isso, mas naqueles dias me sentia culpada, me sentia culpada por submeter o Davi tão cedo a dividir sua mãe, seu pai, as atenções.
        Porém, o Davi me fez perceber com o passar dos dias que ama o irmão e que está encarando muito bem essa situação para sua pouca idade. 
        Fomos nos adaptando, aprendendo demais com essa nova experiência e aos poucos estamos ajustando o nosso lar. 
       Com o passar dos dias aquele estado pós parto foi passando, as emoções começaram a se equilibrar e hoje estou curtindo cada momento. Não é tão fácil estar com duas crianças pequenas em casa, principalmente quando o Vítor não está, mas quem disse que seria? 
        No entanto, ao mesmo tempo, percebo que juntos estamos criando o nosso próprio sistema, a nossa rotina enquanto família e que, aos poucos, as coisas vão ficando mais simples e leves.
      Percebo que o Davi, embora muitas vezes precise ser dura com ele, pois está no auge da adolescência dos 02 anos, está assumindo o papel do irmão mais velho, querendo participar, demonstrando preocupação com o irmão e parece entender bem que aquele pequeno ser depende de nós e precisa da nossa atenção também. 
       Vejo que essa talvez seja uma das questões mais preponderantes para muitos casais na hora de decidir aumentar a família, isto é, como o filho mais velho reagirá e como nós lidaremos com a situação, se saberemos dar a atenção merecida. 
       Pois bem, depois de 50 dias vivendo as mais diversas emoções posso dizer que começo a perceber que talvez a divisão dessa atenção seja o que de melhor podemos proporcionar ao  filho mais velho, como?
        Sim, não significa que vamos dar menos atenção ao filho que até então era único, mas significa que esse filho deixará de ser o centro do universo daqueles pais e isso pode ser muito positivo na medida em que o mundo não gira ao nosso redor e podemos fazer com que essa criança não se torne um adulto egocêntrico e, mais do que isso, podemos proporcionar a esse filho a experiência de ter alguém que venho do mesmo lugar que você, alguém com quem poderá partilhar memórias e que será sua ponte para com o passado, para com sua infância, elo que esperamos que se estenda para o futuro.
       Não estou dizendo que filhos únicos serão egocêntricos, pois tudo dependerá da forma como os pais vão conduzir esses filhos, porém a minha experiência de família e de vivência com  meu irmão me fazem ter a certeza da importância desse elo.
       Claro que o filho mais velho necessitará de apoio, de compreensão e muito carinho. Acredito que prepará-los bem durante a gestação seja muito importante também, pois o Davi esperou muito pelo irmão, conversamos muito e hoje ele se refere ao mano como o "meu Théo", ou seja, ele entende que o mano é nosso e que precisamos cuidar dele.  
       A cada dia percebo que cresço e aprendo um pouco mais como mãe, percebo que precisamos viver um dia de cada vez e, principalmente, fazer de cada dia especial, pois podemos encontrar algo especial em um simples acontecimento daquele dia e será isso que integrará e marcará nossas memórias.
       Li em algum lugar que as pessoas desejam a felicidade e sempre esperam que a felicidade seja alcançada após concluirmos algo, ou seja, após o casamento, após a formatura, após... mas na verdade a felicidade pode estar presente enquanto a vida acontece!
Boa semana, 

Por Monique Carasai
       
       
     


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Amar é gratuito, aventure-se!



    Como de costume aqui em casa, aos domingos, escolhemos um filme para assistirmos em família e hoje assistimos ao filme "Up altas aventuras". 
   Fico impressionada como o Davi, com apenas 02 anos de idade, se prende para olhar filmes inteiros ou praticamente inteiros, pois muitas vezes dorme antes do término e continuamos no outro dia.
    Ele comenta as cenas, o que demonstra que ele já consegue captar muitas coisas que se passam nos filmes, como quando o Sr. Fredericksen destrata o cachorrinho Doug, momento em que o Davi enrugou a testinha e disse "vovô foi bobo". 
   Mas o que me fez sentir vontade de compartilhar essa experiência foi justamente a mensagem que este filme fofo traz. 
     O filme nos faz perceber que podemos ser felizes com a simplicidade e que as pequenas coisas da vida, apreciadas com quem amamos, pode nos tornar plenos. Quem disse que um piquenique em família ou imaginar as figuras que as nuvens podem formar, juntos, não pode ser uma grande aventura?
   Alguém escreveu que "o amor é gratuito, não custa nada namorar", ou seja, não precisamos de um jantar caro, por exemplo, para curtirmos um momento a dois ou em família.
   Se tentarmos absorver essa mensagem para os nossos relacionamentos quem sabe podemos concluirmos que tivemos a nossa aventura bem mais cedo do que o Sr. Fredericksen levou para perceber isso em sua vida. 
    A ideia do livro da Ellie, "Meu livro de aventuras", também me despertou uma ideia bacana e quem sabe eu aplique aqui em casa, o livro de aventuras da nossa família, integrando os meus meninos nesse plano para, quem sabe, conseguir transmitir a eles o que realmente importa nessa vida, pois não somos nada sem amor e amar é muito simples. 
      Viver pode ser muito simples, mas ainda que a vida seja difícil, devemos lembrar que as aventuras normalmente também não são fáceis. 
       Na verdade, penso que a felicidade está nas pequenas coisas e que só depende de nós enxergarmos isso!

       Uma boa semana!
    



     

terça-feira, 11 de abril de 2017

Quando o amor reflete...


Quando decidi ter um filho prometi a ele e a Deus que seria a melhor mãe que ele poderia ter, que o ensinaria, o educaria e acima de tudo, o amaria muito! 
Quando escolhi o nome Davi, não foi ao acaso, eu sabia exatamente que a tradução de seu nome, “Querido e amado”, significaria.
Desde então nosso lar é repleto de muito amor e carinho, de modo que a cada dia sinto os reflexos dessa nossa cumplicidade.
O Davi é muito perceptivo, carinhoso e preocupado com a sua mamãe.
Sempre que chego do trabalho ele me recebe com abraços, segura meu rosto com as duas mãozinhas e solta um “ahhhh minha mamãe” que me derrete toda. 
Outro dia estávamos assistindo um filme que ele adora, “O bom dinossauro”, quando em uma cena que fala da família me emocionei e não segurei as lágrimas, então o Davi veio, sentou-se no meu colo, começou a secar minhas lágrimas com a mãozinha e me perguntou num tom preocupado “chorando, mamãe¿”, chorei ainda mais! 
No último domingo fiz um chá de bebê para o Théo e o Davi passou a tarde com o papai, quando cheguei ele queria brincar, mas eu realmente estava cansada demais, com muita dor no ciático e expliquei isso a ele. Perguntei se ele queria deitar-se comigo para assistirmos um filme juntos, pois a mamãe estava muito cansada. Ele veio até mim, deu dois beijinhos na minha perna, subiu no meu colo e me disse “eu também estou muito cansado”, deitamos e assistimos ao filme inteirinho juntos.
São pequenas atitudes, tão carregadas de amor e carinho, que me mostram o tesouro que eu tenho em casa e o tamanho da responsabilidade que eu tenho nas mãos. 
Acredito que todo o amor que emanamos retorna para nós e esse é o exemplo mais puro e simples. 
É tão fácil amá-lo e deixar-se amar. 
Ah se todos os pais da terra pudessem doar-se e entregar-se a esse amor tão genuíno, certamente viveríamos em um mundo muito mais humano e solidário, mas ainda assim, ainda que nem todos vivam esse amor, farei a minha parte e tentarei entregar ao mundo dois meninos de bom coração!  
Sei que já mencionei essa citação antes, mas a acho tão adequada e verdadeira, por isso, com ela finalizo: Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante (Pequeno Príncipe).

Boa semana de mais amor!

sexta-feira, 17 de março de 2017

Das coisas que aprendi com o meu filho...


   
    Que aproveitar um dia de sol para dar uma volta na quadra e sentir o sol e a brisa da manhã bater no rosto pode ser uma ótima forma de começar o dia.

     Que observar os passarinhos que sentam nos fios de luz e os caminhões que passam na rua podem sim ser o grande evento do dia.

    Que montar o mesmo quebra-cabeça várias vezes no mesmo dia pode ser realmente gratificante quando você percebe que seu filho já consegue montá-lo sozinho, mas só quer sua presença e dividir aquele momento com você.

     Que reconhecer que o dia é para ser aproveitado enquanto a noite é hora de se aconchegar em casa com a família é uma grande sacada.

     Que apreciar os animais, respeitá-los e amá-los nos tornam mais próximos das crianças puras que já fomos.

      Que não há nada mais valioso que o nosso tempo e a nossa disposição de ensiná-los e amá-los. 

      Que a paciência é nossa maior aliada e que o amor o nosso melhor ensinamento. 

                  Que nosso abraço, nosso afeto é o melhor presente que podemos dar a eles e que nenhum bem material suprirá a nossa atenção e a nossa presença. 

                   Que precisamos educar a nós mesmos para educá-los bem, pois não só eles crescem diariamente, mas nós também. 

                   E dentre tantas coisas que meu filho me ensina todos os dias, a mais valiosa delas é de que precisamos de muito pouco para sermos felizes e que a felicidade pode estar nas simples coisas da vida, as quais muitas vezes passam despercebidas por nós, mas que brilham aos olhos de uma criança.

                 
  

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Irmão, sinônimo de amor

Quando decidimos ter outro filho, mais do que em nós mesmos, pensamos no Davi.

Eu acredito que um irmão seja sinônimo de amor, alguém com quem se pode construir um grande elo e com quem aprendemos a compartilhar as primeiras experiências da vida, boas e ruins, mas que, por fim, constroem o nosso caráter e fazem parte de nossa história.

Eu tenho as melhores recordações da minha infância ao lado do meu irmão e, embora brigávamos, o que é completamente natural nessa relação, não me recordo da intensidade ou dos motivos das brigas, apenas me recordo de uma infância feliz com meu pequeno irmão sempre por perto.

Quero proporcionar ao Davi a possibilidade de construir um grande elo com o irmão dele e ao mesmo tempo retirar dele toda a pressão que a família deposita sobre ele.

A pouca diferença de idade é discutível, existem opiniões das mais variadas e respeito todas elas, mas eu penso que essa diferença poderá proporcionar mais união aos dois, pois poderão compartilhar de interesses semelhantes e quem sabe se tornarem grandes parceiros pra vida.

Sabemos que nem todos os irmãos constroem essa ponte, mas a nossa expectativa é essa, de que sejam grandes amigos, pretendemos criar ambos com muito amor e transmitir a eles nossos valores, o resto dependerá deles, pois o papel dos pais é esse, só podemos orientá-los e amá-los.

Nesse período de gestação me sinto um pouco ansiosa, apreensiva, mas ao mesmo tempo algo me diz que será uma experiência especial para todos nós.

Fico na expectativa de como o Davi reagirá na presença do irmão, quanto ciúme ele terá, se saberei dar a atenção que ambos merecem ter, porém acredito que sejam dúvidas comuns a todos os pais de segunda viagem.

Domingo passado realizamos uma festinha para o Davi comemorar o aniversário com os padrinhos e avós e, ao final da festa, reservei uma das lembrancinhas para ele, entreguei nas mãos dele e lhe disse que aquele pacote a mamãe tinha guardado para o Davi, mas para minha surpresa ele respondeu: "Para o Théo”, pegou o pacote e foi até o quarto do Théo para deixá-lo lá, assim como também fez com um par de tênis que não mais lhe servia.

Atitudes que partiram exclusivamente dele e que deixaram o meu coração cheio de esperanças, de que talvez ele encare a chegada do irmão de uma forma muito mais natural do que eu esteja imaginando.

Eu realmente não sei como será, mas meu coração se encheu de emoção diante daquela situação e percebi que aquilo era só a pontinha do Iceberg, ou seja, imagino que com a chegada do Théo vivenciaremos um turbilhão de emoções e com muita calma e carinho conduziremos nossos pequenos num caminho de união e afeto entre irmãos. E, ainda, que ocorram algumas encrencas entre eles, que o amor seja mais forte do que tudo, ao final.

E, como diria nosso querido John Lennon:


“Você pode dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Davi, te amarei para sempre!


Hoje, 14/02/2017, o Davi completa dois anos de vida e eu não poderia deixar de compartilhar a minha gratidão e alegria por ter sido a mãe que ele escolheu.

Sim, acredito e inclusive compartilhei um vídeo ontem sobre a crença de que são os filhos que nos elegem, eles escolhem os pais que precisarão ter neste plano.

Eu sempre sonhei com a maternidade, esse projeto de vida sempre me acompanhou e quando me senti preparada pensei que logo aconteceria, no entanto, não foi tão rápido assim e nesse período de espera também vieram frustrações, ensinamentos e esperança.

Três gestações em três anos, todas frustradas, sem explicação aparente. Lembro-me como se fosse ontem o dia que decidi que colocaria nas mãos de Deus e simplesmente aguardaria, em oração pedi apenas um sinal de que algum dia eu seria contemplada com essa Dádiva!

Naquela mesma semana, adormeci e ouvi uma voz suave sussurrar, me dizendo que sim, ela viria e que seria minha filha, que se chamaria Julia. Acordei no mesmo instante surpreendida com o quão real aquilo me pareceu. No dia seguinte resolvi fazer um teste de gravidez e para minha surpresa, positivo!

Novamente me invadiu aquele misto de felicidade com incerteza! Incerteza se aquela gestação seria bem sucedida ou se mais uma vez passaríamos pela dor da perda. Na primeira consulta minha médica me alertou acerca da baixa taxa hormonal, o que podia significar uma gravidez que não evoluía bem ou uma gravidez extremamente recente.

Para a nossa felicidade a gravidez evoluiu e o nosso pequeno, na verdade grande Davi, chegou na madrugada do dia 14/02/2015 com 51 cm e 4,220kg.

Não era a Julia afinal, mas dizem que anjos não tem sexo.

Nesses dois anos nossas vidas mudaram completamente, nossa percepção de mundo se transformou de tal maneira que sem dúvida não só o Davi nasceu naquele dia, mas nós também nascemos novamente, pois a Monique e o Vítor não eram mais os mesmos de antes.

O Davi chegou para movimentar e dar um novo sentido para as nossas vidas, trouxe mais amor e fé para os nossos dias.

Escolhemos o nome “Davi”, que significa “querido, amado”, pois sabíamos que era exatamente isso que ele seria para nós.

O Davi me traz força, me faz querer ser alguém melhor, me faz levantar todos os dias com um grande objetivo, amá-lo.

Por isso, para parabenizá-lo e agradecer pela passagem do seu aniversário, acredito que essa frase exemplifica exatamente o que sinto sempre que olho para aquele sorriso grande e fácil com seus olhinhos brilhantes:

“E, ainda que não possamos prometer que estaremos com eles pelo resto de suas vidas, podemos dizer a eles que iremos amá-los pelo resto das nossas.

Davi, te amarei para sempre! 

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Você não estará aqui para protegê-los sempre, mas pode prepará-los...


     “Não pode impedi-lo Stoico, apenas prepará-lo...não poderá protegê-lo sempre”

    Todas as noites, aqui em casa, assistimos um trecho de algum filme infantil com o Davi antes da hora de dormir e hoje assistindo pela provável vigésima vez o filme “Como treinar o seu Dragão”, o personagem Bocão aconselha Stoico sobre a necessidade de treinar o filho dele para enfrentar os dragões e a frase dele me fez pensar.

     O nosso amor por nossos filhos é tão imenso que muitas vezes pecamos em protegê-los em demasia, pois ingenuamente acreditamos que os protegendo de todos os males e frustrações, estaremos fazendo o melhor para eles, quando na verdade não estamos.

   Eu acredito que quando a proteção é exagerada criamos filhos inseguros e que dificilmente saberão caminhar com suas próprias pernas.

     Quando resolvemos os problemas por eles, sem deixar que pensem e que busquem a solução, deixamos de proporcionar a eles a capacidade de tornarem-se independentes e resolvidos.

     É um equívoco pensar que fazendo as coisas por eles, sem deixar que eles próprios tentem fazer ou resolver algo, estaremos poupando-os agora de sofrimentos, na verdade eles sofrerão muito mais depois, pois dificilmente saberão lidar com as frustrações da vida e não estaremos sempre aqui para ajudá-los.

     A missão dos pais, sem dúvida, é preparar os filhos para seguirem o seu próprio caminho no futuro, somos apenas um suporte, podemos orientá-los, auxiliá-los, mas não podemos viver por eles e com certeza as pequenas frustrações que encontrarão na infância farão deles adultos fortes, capazes de enfrentarem os percalços da vida.

      Deixar com que “quebrem um pouco a cabeça” para resolver e enfrentar as dificuldades do cotidiano significa amar seu filho incondicionalmente. Não é uma tarefa fácil para os pais, mas é o que podemos fazer para protegê-los de verdade, pois só assim criaremos adultos preparados, seguros e felizes.

       Talvez deixá-lo carregar a própria mochila já seja um começo.

   

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Um pouquinho da Maternagem...


Meu filho Davi completa dois anos no próximo dia 14 e desde o seu nascimento percebo que aprendi muitas coisas com ele, inclusive perceber que criar um filho vai muito além da maternidade. Como assim? Sim, com o nascimento da criança, nasce a maternidade, ou seja, a consequência física de uma gestação será o nascimento e o seu desenvolvimento biológico já vem definido pelos fatores genéticos, agora a qualidade e a quantidade deste crescimento/desenvolvimento dependerá de como será exercida a maternagem, segundo explicava o psiquiatra e escritor brasileiro, Içami Tiba, já falecido.
Acredito que hoje a preocupação mais latente entre nós mães, inseridas no mercado de trabalho, seja como não compensar a nossa ausência física com agrados em excesso, prejudicando de certo modo a educação de nossos filhos. 
Como todas as mães, me preocupo se estou fazendo a coisa certa com o Davi, como ser uma mãe afetuosa e ao mesmo tempo fazer dele um ser humano seguro e independente, sem torná-lo uma criança mimada e indisciplinada. 
Sei que como mãe nem sempre vou acertar, da mesma forma que entendo que não exista uma fórmula aplicável a todas as crianças, por isso, também, prego por menos julgamentos por parte das pessoas. 
Penso que cada família conhece o seu contexto e são as melhores pessoas para decidirem qual a melhor forma de criarem os seus filhos. 
Hoje, ao que me parece, felizmente estamos diante de uma geração de pais mais preocupados em serem presentes na vida de seus filhos, de participarem das atividades e, também, uma geração de pais que se sentem constantemente culpados, sim, culpados por não poderem trabalhar menos, de não estarem mais tempo com os seus filhos.
Infelizmente, há uma parcela de pais desinteressados, mas isso sempre existiu. 
Assim como eu, há diversas mães e pais que buscam acertar, que querem ver seus filhos crescerem e se tornarem bons cidadãos e é para esses pais que escrevo.
Talvez estejamos no caminho certo e realmente penso que estou, sempre que olho para o meu filho e vejo nele uma criança feliz e satisfeita. 
Mas ao mesmo tempo que o educo, que mostro para ele o que penso ser o certo, que o repreendo quando necessário, ao mesmo tempo, procuro tornar nossos dias leves, procuro viver como ele, pois ele também me ensina, me ensina que podemos viver um dia de cada vez, que podemos aprender um pouquinho a cada dia, que cada pequena conquista pode ser uma grande conquista e que ver um "caminhão azul" na rua pode ser o grande acontecimento do dia! 
E, por fim, de toda essa conversa sobre maternagem, dos conselhos que acredito que sejam válidos seguir é de que para uma mãe "a maior responsabilidade da maternagem é tornar o filho independente dela." (Içami Tiba)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Como um sopro...



A vida é mesmo um sopro. Nesse último final de semana, como de praxe no veraneio, fomos para a casa de praia da família, onde fomos abençoados com boas risadas e momentos de descontração, porém quando do retorno para a casa e para a vida on line, recebemos uma notícia triste.
Eu não conhecia o rapaz que faleceu no último domingo, mas tínhamos muitos amigos em comum e, por isso, vi diversas postagens lamentando sua partida, com fotos lindas dele e de sua família, todas inconsoláveis e cheias de saudades.
Todos os dias pessoas queridas se vão e, com certeza, deixam um vazio muito grande para aqueles que ficam, mas também nos deixam a sua história, a sua marca na nossa memória.
A verdade é que nunca vamos estar preparados para nos despedir daqueles que amamos, nos restando apenas buscar conforto na crença de que eles cumpriram sua missão por aqui e de que um dia vamos reencontrá-los.
Nessas horas percebemos que seremos lembrados por aquilo que somos e só levaremos daqui aquilo que plantamos, de que precisamos viver o agora, não nos apegarmos tanto ao passado e pensar um pouco menos no futuro. 
Devemos aprender isso com as crianças, sim, as crianças sim sabem viver o agora e, por isso, demoram a entender o significado  do "depois" ou "do amanhã" e vivem intensamente o momento, como quando damos um doce a eles e pedimos para deixar um pouco para o outro dia e eles colocam tudo na boca, depois nos olham com aqueles olhinhos cheios de satisfação e felicidade!  
Todos os dias pela manhã meu marido se despede com um beijinho quando sai para o trabalho, eu levanto em seguida, acordo o Davi com muitos beijinhos e ele já acorda se espreguiçando todo, com um sorrisinho no canto da boca, e só o que eu desejo é que eu possa reviver aquilo todas as manhãs, por muitas manhãs. 
Não sei como seriam os meus dias se, de repente, isso acabasse, por isso, nos resta aproveitar cada simples momento de nossas vidas, apreciar os detalhes, valorizar as pequenas ações do dia-a-dia e agradecer pelo privilégio de ter vivido cada instante, pois a vida é mesmo só um sopro e quando menos esperarmos também seremos só uma brisa no rosto daqueles que fecham os olhos ao se lembrarem de nós!  

  



quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Talvez o melhor presente seja o seu tempo...



Assim como eu, imagino que o grande desafio dos pais de hoje seja administrar o tempo e conciliar de maneira satisfatória as atividades do cotidiano. Antes da chegada do Davi eu acordava às 07h, fazia academia até 08h, chegava no meu escritório às 09h, onde trabalhava até 11h45, almoçava, iniciava minha jornada na Prefeitura das 12h às 19h, corria na rua, fazia a janta, tomava banho, lia um livro, olhava uma série, curtia o marido, as vezes trazia algum trabalho para casa, limpava a casa e, finalmente, dormia. Antes de decidir ter filhos muitas vezes me peguei pensando como eu encaixaria um filho na minha rotina, me questionava se seria capaz de conciliar profissão, trabalho, casa, marido, cachorro e, ainda, proporcionar um tempo de qualidade para o meu filho. A verdade amigos, é que tudo muda, muda mesmo e muda para melhor! 
Parece clichê, mas aquela máxima de que suas prioridades mudam é a mais pura verdade! Aprendemos a otimizar o nosso tempo, substituímos tarefas por outras, priorizamos algumas situações em detrimento de outras e, ao final do dia, estamos exaustos, porém felizes!
Nessa rotina toda narrada acima, houve alterações significativas, passei a me exercitar de manhã cedinho, antes mesmo do Davi acordar, isso porque no tempo em que ele está acordado priorizo estar com ele! As chegadas em casa são sempre muito esperadas, já que sou recebida com sorrisos e abraços calorosos e cheirosinhos, os quais transformam os meus dias! 
Tem o dia em que nós dois, eu e meu marido, levamos o nosso filho na natação, então a segunda à noite é toda dele! Retorna exausto para casa, o nosso peixinho, janta, olha um filminho com a mamãe e, em seguida, dorme como um anjinho! 
Em outras tardinhas alternamos entre banho de piscina com o papai ou com o vovô, passeio de bicicleta com o papai, musiquinhas com a vovó, balanço com a tia, desenhar e montar quebra-cabeça com a mamãe, além de outras atividades que diverte a ele e a nós! 
Depois da brincadeira, vem o banho com o papai, a jantinha e o filminho com a mamãe e o soninho. 
Quantas e quantas noites fiz planos pós soninho do Davi, todos frustrados, pois acabava adormecendo antes dele e acordava horas depois sem saber onde estava ou quem eu era! 
A verdade é que você aprende que se não foi possível fazer o que planejava naquele dia, no outro você faz ou no outro ou quem sabe na próxima semana! 
Estudos comprovam que mães costumam otimizar melhor o tempo inclusive no trabalho! Sim, nossa experiência diária nos ensina que cada segundo vale ouro e sem dúvida buscamos praticidade, de modo que se torna possível executar muitas tarefas ao mesmo tempo e tudo isso para que? Para que possamos ter mais tempo para os nossos filhos!
Acredito que o melhor que podemos dar aos nossos filhos é, sem dúvida, o nosso tempo! 
Noto que o Davi é uma criança extremamente feliz e percebo o quanto ele se entristece, fica irritadiço e procura chamar a nossa atenção quando, por ventura, ficamos distantes. Ele necessita da nossa atenção, quer interagir, dividir conosco as suas descobertas, nos mostrar seus bichinhos, seus desenhos, as cores e não há nada mais prazeroso do que ver aqueles olhinhos brilhando de empolgação quando quer nos mostrar algo que acabou de fazer! 
Talvez o melhor presente que possamos dar a eles seja o nosso tempo, pois uma criança amada, cuidada e, acima de tudo, apreciada e ouvida, é uma criança visivelmente feliz e um futuro adulto seguro de si e, nesse contexto, gosto de me reportar ao escritor francês de "O pequeno Príncipe", Antoine de Saint-Exupéry, quando cita que "foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante." 
Cuide bem da sua rosa ou de seu Jardim! 

Beijos,
Monique

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Sobre a nossa escolha...



Essa imagem diz muito sobre mim. Cada um é livre para escolher o que quer para si e respeito a opinião daqueles que não pretendem gerar um filho, seja qual for o seu motivo. Porém, eu sinto que foi a escolha mais acertada da minha vida! Muitos podem pensar que ter um filho é um ato de egoísmo, mas como já disse Marcos Piangers, um escritor e pai comprometido com suas filhas, talvez gerar filhos seja um ato de otimismo e de fé, sim, fé em um mundo melhor!
Eu não tenho dúvida de que a maternidade me transformou, me tornou mais humana, mais sensível, mais compreensiva! Meus filhos me trouxeram mais cor e amor aos meus dias! 
Eu desejei muito ter um filho e a espera foi longa até a chegada do nosso pequeno Davi, na verdade foram quatro anos de espera, nos quais passamos por três perdas, sem qualquer explicação. 
Muitas vezes questionei a Deus e os seus planos, porém nunca deixei de acreditar que receberia essa benção e hoje cá estou eu, mãe do Davi, o qual está prestes a completar dois anos e à espera do nosso pequeno Théo que nascerá no mês de maio próximo. 
O Davi foi um bebê super tranquilo, dormia muito, chorava pouco, encheu nosso lar de ternura e, desde os seus primeiros passos, movimenta nossa vida de tal forma que falta fôlego muitas vezes para acompanhar tamanha energia! 
Acredito que a espera e as perdas me prepararam para a maternidade, pois tenho encarado a correria do dia-a-dia de maneira muito tranquila e agradeço por cada momento, seja ele tranquilo ou exaustivo, o que também me faz sentir preparada para receber outro bebê e me dedicar aos dois pequenos de corpo e alma! 
Muitos ficaram surpresos com a nossa decisão de aumentar a família, sendo o Davi ainda tão pequeno, porém poucos conhecem a nossa rotina e a nossa forma de viver em família, pois acredito que aqueles que nos acompanham mais de perto sabem o quanto estamos preparados para esse momento e que talvez os planos de Deus para nós seja exatamente esse, gerar duas novas vidas e prepará-las para o mundo. Eu desejo criar dois bons meninos e me esforçarei para isso, darei o melhor de mim, mesmo sabendo que nem sempre acertarei, mas serei a melhor mãe que eles poderiam ter, assim como não pretendo idealizar filhos perfeitos, mas, sim, os melhores filhos que eu poderia ter!