terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Um pouquinho da Maternagem...


Meu filho Davi completa dois anos no próximo dia 14 e desde o seu nascimento percebo que aprendi muitas coisas com ele, inclusive perceber que criar um filho vai muito além da maternidade. Como assim? Sim, com o nascimento da criança, nasce a maternidade, ou seja, a consequência física de uma gestação será o nascimento e o seu desenvolvimento biológico já vem definido pelos fatores genéticos, agora a qualidade e a quantidade deste crescimento/desenvolvimento dependerá de como será exercida a maternagem, segundo explicava o psiquiatra e escritor brasileiro, Içami Tiba, já falecido.
Acredito que hoje a preocupação mais latente entre nós mães, inseridas no mercado de trabalho, seja como não compensar a nossa ausência física com agrados em excesso, prejudicando de certo modo a educação de nossos filhos. 
Como todas as mães, me preocupo se estou fazendo a coisa certa com o Davi, como ser uma mãe afetuosa e ao mesmo tempo fazer dele um ser humano seguro e independente, sem torná-lo uma criança mimada e indisciplinada. 
Sei que como mãe nem sempre vou acertar, da mesma forma que entendo que não exista uma fórmula aplicável a todas as crianças, por isso, também, prego por menos julgamentos por parte das pessoas. 
Penso que cada família conhece o seu contexto e são as melhores pessoas para decidirem qual a melhor forma de criarem os seus filhos. 
Hoje, ao que me parece, felizmente estamos diante de uma geração de pais mais preocupados em serem presentes na vida de seus filhos, de participarem das atividades e, também, uma geração de pais que se sentem constantemente culpados, sim, culpados por não poderem trabalhar menos, de não estarem mais tempo com os seus filhos.
Infelizmente, há uma parcela de pais desinteressados, mas isso sempre existiu. 
Assim como eu, há diversas mães e pais que buscam acertar, que querem ver seus filhos crescerem e se tornarem bons cidadãos e é para esses pais que escrevo.
Talvez estejamos no caminho certo e realmente penso que estou, sempre que olho para o meu filho e vejo nele uma criança feliz e satisfeita. 
Mas ao mesmo tempo que o educo, que mostro para ele o que penso ser o certo, que o repreendo quando necessário, ao mesmo tempo, procuro tornar nossos dias leves, procuro viver como ele, pois ele também me ensina, me ensina que podemos viver um dia de cada vez, que podemos aprender um pouquinho a cada dia, que cada pequena conquista pode ser uma grande conquista e que ver um "caminhão azul" na rua pode ser o grande acontecimento do dia! 
E, por fim, de toda essa conversa sobre maternagem, dos conselhos que acredito que sejam válidos seguir é de que para uma mãe "a maior responsabilidade da maternagem é tornar o filho independente dela." (Içami Tiba)

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